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sigNature
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
 
Não sabemos onde estamos. estamos atentos. estamos distraidos. estamos comummente afastados dos mistérios e das misérias. estamos perante lutas e debaixo de fogo e julgamento. estamos na rua às 7 da tarde. estamos bêbedos quando deviamos estar sóbrios, sóbrios quando deviamos estar ébrios para nos forçar à sobriedade. estamos contentes por desconhecer leis básicas. estamos amargos de boca suja. estamos receosos de nos queimar. estamos sós na noite, sós na cama, sós lado a lado nas poças de lama. estamos comunicáveis e mudos. estáveis e absurdos. estamos todos os dias a tentar ver e tentar criar. todos os dias a movermo-nos na sombra. rente à parede. estamos mais valentes que nunca. mais ansiosos que sempre. mais tensos. mais vaidosos. mais medonhos. estamos mais velhos também, mais doentes, mais curiosos, mais estranhamente estranhos. estamos mais lidos e sofridos. conselheiros e elegantes. estamos mais sensiveis ao tacto. mais alheios a mãos alheias. mais fumadores na renúncia. mais trabalhadores sem riso. estamos onde estamos. Na praça, na rua, no largo, no café, na escola, na sala, no escritório, no quarto, de visita ou de passagem, de surpresa ou de armas e bagagens, de partida ou de largada ou de fugida.
 
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