ok. tecnicamente é sábado. mas como ainda não dormi DORMI mais do que 3 horas (ainda há pouco, parece-me) permaneço presa num glish do continuum espaciotemporal (seja lá o que isto for)
Estou muito sobria e parei de me diverti a partir do momento em que me apercebi que esta sobriedade me iria custar mais do que qualquer outra bebedeira da minha vida. 50 euros, só mesmo uma garrafinha de Cristal (o champanhe, não a cerveja) para me sentir burguesa. Mas não senhora, nada disso. Calha a infelicidade de, nesta sexta feira morta por dentro, me ir meter numa discoteca (ora bem, já o tiquezinho consumista de hábitos burgueses interiorizados que tinha que ter a sua chapada na cara com uma luva mesmomesmo branca) e perder o cartão. não o de crédito, que não mo dão porque prezam o negócio e eu para o meu lado não sou tão confiável assim, mas aquele que às vezes varia conforme se tem, ou não, afinidades com o patriarcado no meio das pernas (isto soa mesmomesmo engraçado). Não tenho afinidades dessas em mim tantas vezes quanto as desejo, mas pronto...
não interessa se estava a dançar, se estava sóbria, se conhecia o gerente ou 90% do staff me grama. Não interessa quando se liga o piloto automático e ele fala contigo com a voz do Hal ("You're not acting accordingly, it is rational that you go home")
não interessa nada. e vim para casa mais desfalcada. lá se foi o pacto de estabilidade com as noites.