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sigNature
sábado, abril 24, 2004
 
Os pontos nos is

havia muito tempo que não fazia uma directa. voltar para casa para quê? as horas sucedem-se como as cervejas até de manhã e aparento estar bem. excepto a falta de controlo nas pernas. excepto a sensação de falar sempre e sempre demais e levar as pessoas a falar sempre demais. creio ter um papel neste mundo de conversas sérias. não dou razão para a mentira mas tenho que ultrapassar o medo absurdo de tocar nas pessoas. neste mundo de cinzentos e coisas particulares e quase secretas.
não posso esquecer as promessas. não posso esquecer que não posso esquecer as promessas. não posso esquecer que não posso criar laços de dependência ou âncoras.
escrevo poemas para esquecer a moleza das mãos:

Exhaustion


Red is red is forgetting how many hours
However
Are spent in between things
Opposite to our will
Believe as the street across stumbles
Into you and your nightmares
At the same time. And the eyes

Red are red and the hour is colour blind
Except the hunter and all the lies

That lie with the gods
Wide wide wide white lies
Awake

And beware
And save yourself
No matter how fragile your thoughts
Think that you are
As fragile
Save
And curl

The backbone
The forgetting
And prudence
Always getting (what it needs)
In the way.
 
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