Se a curiosidade matasse
o gato descansaria morno nesta janela
esperando no esgar adormecido o passar do ponteiro.
Nesta hora milimétrica em que
a mão adormecida reflecte sobre a sua evolução
(já fomos predadoras)
os olhos alunam numa qualquer lei menos grave
que apenas as pontas dos dedos dos pés
garantem o mundo
qualquer lei menos gravítica
que apenas as pontas dos dedos
garantem o salto