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as sirenes mudas
de dentro das mãos e dos olhos revolve-se o demónio
dentro do peito e do ventre intactos
e a memória revolve-se também
e resolve-se dorida debaixo da terra húmida.
Já não sentimos a voz
e não sentimos os dias nem as noites
apenas um coagular debaixo da pele de coisas que nos disseram
que nunca iriam acontecer
já não tocamos a verdade nem ela nunca nos tocou
e ainda há uma febre e ainda há uma outra vertigem mais perto
já não sabemos
o povo já não entra nem sai. a manhã não compromete