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abertos aos gomos ficam os olhos insanos
em tanta cor e em tanto sumo
ficam as mãos descansadas sobre a face
e outras sobre as pernas beijadas
não dizemos adormecer
não dizemos que sacudimos o pó do parapeito
enquanto a manhã não entra enquanto esquecemos
e ficam as mãos seguras aos rasgos de fruta
e ficam as mãos laçadas
e
ficam os dedos bebidos