(estou mesmo a precisar de)
...deixar e deixar o corpo ir e vir ao som da música e dos corpos demasiado perto e demasiado longe. e nada mais há a não ser um sorriso estampado por cima da minha cabeça, dentro da minha cabeça. entre o prazer e a necessidade, como uma coisa sexual, em que as horas não passam e não há que satisfazer ninguém. e a minha mão desliza pelos corpos como se sempre pertencesse lá. e tudo se compõe durante essas horas em que não sou ninguém, mas um corpo entregue a si mesmo e sem noção de si. tão simples. sem palavras mas sem silêncio. sem palavras. sentimentos sem palavras mas sem silêncio. movimentos sem palavras mas sem silêncio. mundo(s) sem palavras. ssshhhhh.