semana de ser experimental e bipartido. mudanças rápidas e profundas de tudo ao contrário. sair da rotunda para arriscar compromissos que não existem. ninguém me espera. a hora faz-se depois da hora em que os seres não se juntam. falta alguma excitação no corpo e na mente. tudo ao de leve sem trocar nada.
mas é preciso. é preciso encarar uma solidão conjunta dos espaços no meio, dentro do abraço e do sorriso. é preciso alargar esse espaço para respirar as vertebras e deixar entrar o sol. é preciso alargar a mordaça contínua da curva de Grauss. é preciso não perder o fio à meada com a fragilidade da noite e a relatividade do tempo cheio. logo se vê, logo se vê, neste logo sem tempo para o duche e a muda de roupa, para as papeladas e a reunião dos bocados amachucados do ser.
já não vejo a minha pele na minha pele há muito tempo. conjugo a perfeição parcial de dois subtraindo-me a tempo próprio. logo se vê quanto tempo demoro a cair da corda bamba e quanto tempo demorarei a curar as feridas. logo verei se nesse espaço só olharei para a minha pele e nela me reuno e me somo.