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sigNature
domingo, março 06, 2005
 


de partida
vai ter que ser, uma passadeira e uma autoestrada, uma mochila e milhares e milhares de corações a bater automatizados à porta de uma outra cidade. os dias vão ser diferentes e as saudades muitas até que o esquecimento morno vá abrandando a dor da ausência. não sei se tenho mais sorrisos ou lágrimas por agora. é inutil dizer que não tenho medo. mas estas coisas são sempre assim, de repente e com força, como um duche frio, para que o corpo meio dormente se sinta depois, a queimar. deixo para trás a cobardias das idades todas e imprimo a esta partida toda a intensidade dramática de uma viagem à baixa e de uma entrada cósmica nesta nova crisálida que mal reconheço. o ciclo completou-se na mesma ansia que me trouxe a coimbra. muitas promessas e acusações. e é sempre definitivo.
adeus. olá. até breve.
em vez de uma linha recta, será mais assim:
 
Comments:
Vou sentir BASTANTE a tua falta. É pena eu acreditar pouco nos "até já". É pena eu também acreditar que as partidas podem, muitas vezes, estar mais nos regressos. Mas repito outra vez: vou sentir BASTANTE a tua falta.
 
Adeus

Adeus que me vou embora
Adeus que me embora vou
Vou daqui p’rá minha terra
Que eu desta terra não sou
Tenho minha mãe à espera
Cansada de me esperar
Naquela encosta da serra
Vamos ser dois a chorar
À espera tenho o meu pai
Aos anos que o não vejo
O tempo que vai durar
O meu abraço e o meu beijo
Vim solteiro e vou solteiro
Vou livre de coração
Se alguém me quiser prender
Lá não vou dizer que não
Adeus que me vou embora
Adeus que estou p’ra partir
Vou daqui p’rá minha terra
De onde não volto a sair
 
Ficarei à tua espera e ficarei ligado a ti nem que seja pela recordação e pelos teus textos. Ainda nos veremos mais que uma duzia de vezes. fica bem e até um dia destes.da proxima faz-me uma visita, tinhas prometido...beijos.
 
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