outras ondasgosto destas mais do que imaginava. é uma grande pena que tenho, nunca me ter dedicado no tempo certo a esta noção de mar e de praia e de harmonia. mas gosto das cores e das texturas, das pequenas rugas que nascem ao canto dos olhos azuis, das pontas dos cabelos mais louras do que o normal. e por eles a idade não passa, e vivem num constante eden, em que os corpos só sofrem com uma ou outra má entrada ou má saída da onda, em que a delicia vem em conjuntos de sete, em que os amigos ora estão lá ou poderiam estar e, não estando, também se está bem. e nunca olham para a praia, olham sempre para o horizonte que se mexe numa língua ancestral. é estranho, só agora admirar isso. é mais estranho, só agora invejar isso.