retorno
volto para trás, ou olho sobre o ombro para os dias e volto a le-los. volto ao the snow queen e continuo a identificar-me com essa outra história que também é o meu presente e uma falta de moralidade...volto a olhar as ruas e as pessoas com histórias de passado e de possibilidades, volto a atar tudo num grande embrulho (um saco-de-gatos) e espero que se aguente. e estico cada dia o fio das possibilidades infinitas e penso em eisenberg e nas particulas que se julgam autonomas no indeterminismo da noite e do dia. e penso que não sei nada do mundo e descubro que sei muito dele e é bom, e ele , o mundo, reconhece o meu sorriso e é simpático para mim. uma grande teia e uma grande tela de mandalas psicadelicas que se anulam a cada rodar, ao fazer um caleidoscópio infinito com os mesmos elementos de várias cores. um jogo multiplo de espelhos em que podemos olhar para nós olhando para todos os lados. e sorrir.
e não me importo mesmo nada.