out of handdevo alguns dias à loucura e algumas noites também. esticando a mão para qualquer lado toco-a ao de leve como uma bolha que me proteje de qualquer coisa escura e triste. fechando os olhos e querendo não ver o passado e prometendo novas luzes para me embrulhar ao quente. levando a língua aos lábios secos que se privam de uma razão primária de auto-preservação. tanta destruição e tanta mentira na pele suave da manhã. carvão e vinho doce. em que tudo faz sentido na incomunicação . em que a confissão se espalha na arrogância e na surdez. na vergonha. e ser e estar em contra-mão no mundo do tempo. o texto promete-me. e deixo ficar aqui as veias duras que me matam as impressões digitais.