talvez não seja mais capaz de amar. talvez não seja mais capaz de fingir que tudo é mais do que uma luxúria reactiva ao calor do corpo, ao pescoço nu, aos braços fortes. talvez estas coisas sejam sobrevalorizadas para justificarem homicidio e nódoas negras, gestos irracionais e motivações várias de imaturidade. talvez seja esta uma palavra inadequada para o não-quero-estar-só. ou para dizer - mentir - que há uma só pessoa especial naquele preciso - e breve - momento. mentiras, mentiras, talvez. só quando dispenso esta palavra me sinto a respirar outra vez. a ver, a tocar. só quando não a digo e não a penso é que vejo que o sentido das coisas é algo limpo e honesto. só quando deixo de procurar o sinto tão inutil e feio. como os dentes do cizo, a evolução da espécie o abolirá - ao amor - para aumentar a natalidade.
não à monogamia! patrocinarei a orgia!
e para quem gosta de arte este sítio é muito BOM:
MINIMAL PORN