alguns factos e fragmentos obvios:
- esqueci todo o rancor: não sou eu e, entre o cinismo e o paternalismo do "eles não sabem o que fazem", tendo a perdoar, ficando com mais insight sobre as pessoas que insistem em se verem como o centro do mundo
- substituo o amor pela auto-preservação: não tenho tempo para sofrer miseravelmente por miragens e filmes da minha cabeça; a vida é curta e mais vale bons amigos (e bons amantes, podendo ser ou não os mesmos) do que amores frustrados: as cartas ficaram na mesa, o livre-arbitrio é um direito e também um dever de maturação
- o nomadismo é uma forma de vida que reclama o seu preço: o mundo é minúsculo e nunca o conhecemos todo
- há perolas na lama: vasculhando com paciência, encontramos tesouros no meio da mediocridade....e há sorrisos que nos iluminam
- não faço fretes: tou com quem quero, onde quero e a fazer o que quero. salvaguardo o acaso e a descoberta para me deixar perder de vez em quando com o excitante desconhecido
- as minhas noites continuam a ser melhores que os vossos dias
- depois de tudo isto, descobri que tenho um feitio fodido, volátil, extremado....
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