um flash
revejo na rotina da tua mão que baila sobre a folha de papel
uma água vespertina de um sono brevemente amargo.
deixo a minha mensagem dobrada em quatro
nem muito longe nem muito perto.
confiro os horários pelo calendário à espera de uma regresso
sem nada à volta noutro cais.
pergunto à tua curiosidade
para onde vão estes segundos? não me respondas de onde vieram.
revela-se uma qualquer coisa
sábia.