.comment-link {margin-left:.6em;}
sigNature
quinta-feira, junho 21, 2007
  shattered mirror glass
entro nos despojos das minhas viagens, bagagem neutra e vazia e suja e as cores revelam-me o entulho que comprimi dentro de mim como qualquer ficheiro que transita leve e cumpre o seu propósito. tudo em mim cheira a fumo, tudo em mim já não é branco, já nunca foi novo. mexo os dedos como quem cria, como quem dirige e aponta, como quem nunca tocou um corpo, como que espera fazer magia e não sabe. mexo os dedos como quem arranha. mexo o corpo para me sentir viva, deixo o corpo para me sentir. desta vez o sono chama-me e arde. desta vez o dia magoa-me em solavancos como se cada um de nós todos fosse pedra, pedaço de caminho. colinas, montanhas, fossas, abismos onde me perco sentindo vontade de uma cadeira e de um cigarro, de um banho a esponja, ou a espinhos. aqui me vejo. de um satélite absurdo que paira longe deste planeta, rindo dos que sangram verdadeiramente e nunca beberão água no final da viagem. rio porque não posso sangrar por eles.
 
Comments: Enviar um comentário


ARCHIVES
dezembro 2003 / janeiro 2004 / fevereiro 2004 / março 2004 / abril 2004 / maio 2004 / junho 2004 / julho 2004 / agosto 2004 / setembro 2004 / outubro 2004 / novembro 2004 / dezembro 2004 / janeiro 2005 / fevereiro 2005 / março 2005 / abril 2005 / maio 2005 / junho 2005 / julho 2005 / agosto 2005 / setembro 2005 / outubro 2005 / novembro 2005 / dezembro 2005 / janeiro 2006 / fevereiro 2006 / março 2006 / abril 2006 / maio 2006 / junho 2006 / julho 2006 / agosto 2006 / setembro 2006 / outubro 2006 / novembro 2006 / dezembro 2006 / janeiro 2007 / fevereiro 2007 / março 2007 / abril 2007 / maio 2007 / junho 2007 / agosto 2007 / setembro 2007 / outubro 2007 / novembro 2007 / dezembro 2007 / janeiro 2008 / março 2008 / maio 2008 / junho 2008 / julho 2008 / agosto 2008 / setembro 2008 / novembro 2008 / fevereiro 2009 / março 2009 / abril 2009 / maio 2009 / junho 2009 / agosto 2009 / janeiro 2010 /



NATURAS

Bewitched
Sangue na Navalha
Os Tempos que Correm
A Voz da Serpente
TropicalSocial
Erasing
Metrografismos
Matarbustos
Nihil's Shore
Isso é Muito Pouco...
93
Montanhas da Loucura
As Ruas da minha Casa
All about Drama
Contradições
UzineFanzine
Sade na Marquise
Loff

Powered by Blogger

[EFC Blue Ribbon - Free Speech Online]
Site 
Meter